Abstrato

Morre agora a Lua inanimada das noites imortais.
É manhã e nasce o Sol que queima a vida e observa a morte ao despontar no céu....
Onde a vida vê tudo chegando mansamente na velocidade de todos os dias.

Contemplo o brilho tão sólido e o calor tão frio...
Na boca, o doce das palavras amargas...
Os gritos sussurrantes do que não sei: do que nunca pensei falar.

Caminho sem poder andar, faltam-me os pés do chão.
E temos diferentes expressões de uma face que nunca se mexeu. 
Das mãos que balançam deseperadamente, você ouve só um 'nada'.

As lágrimas que não escorreram, que nem chegam aos olhos, mas que você vê e sente...
O amigo que não existe mais.
O abstrato de uma vida calculada sem despedidas....

 E só isso, hoje....! Meu lado romântico, vocês poderão ler aqui!

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